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Vinho no casamento

O mês de Maio ainda é considerado o mês das Noivas, mesmo não sendo mais o predileto, aqui no Brasil. A noiva preocupa-se com a decoração, entre tantos outros detalhes e escolhe as flores de acordo com o ambiente, horário da cerimônia, ou significado da espécie escolhida. O vinho deveria ser uma preocupação de todo noivo e sua escolha de acordo com o “bolso”, quantidade de convidados, quitutes e refeições servidas.

Escolhas e decisões à parte, o casamento do vinho e as flores, já ocorre quando se abre uma garrafa. Podemos sentir um aroma de rosa, jasmim, flor de laranjeira, entre outros, decorrentes da uva utilizada. Como exemplo notas de violeta na Malbec, ou rosas na Pinot Noir são bem identificáveis, quando se tem conhecimento do perfume das flores. Para adquirir tal habilidade com o olfato é importante aproveitar aquelas idas indesejadas (ao menos para alguns homens) nas feiras e floriculturas e torná-la produtiva no aprendizado sobre vinhos. As categorias dos aromas em um vinho são divididas em três: Primários são aqueles como citados, provenientes da uva (aromas de frutas, flores, vegetais e minerais); Secundários surgem como resultado do processo de fermentação (nestes é que especialistas conseguem dizer se o aroma de madeira do barril é de carvalho francês, ou americano); Terciários, ou o famoso buquê, é a sensação gerada no olfato, desenvolvida após seu tempo de guarda. E, antes que a noiva jogue o outro tipo de buquê a recomendação é para que a aposta nos espumantes continue em alta nos casamentos, o já clássico Prosseco duela com o Lambrusco e seu baixo teor alcoólico na preferência geral. Escolha o melhor momento e sirva bem gelado, em uma temperatura de 10°C. Além disso, as borbulhas nas taças dos convidados resultarão em lindas fotos, quase tanto quanto as flores decorativas.

Odilon Bruno – disommelier@gmail.com