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A bandeira do Ipiranga

São Paulo tem a honra de ser o berço da independência do Brasil que foi lançada pelo grito do Ipiranga. O parque que abriga o monumento da independência e o Museu do Ipiranga (não importa que as autoridades lhe dêem outro nome) deveria refletir o respeito que temos pela história da nação. Infelizmente isto não é verdade.
Um grupo de cidadãos, membros da Associação Comercial de São Paulo – Distrital Ipiranga, há muito labuta pela conservação do parque e consequentemente pela memória histórica dos brasileiros. Nossas datas cívicas viraram meros feriados de lazer, não que este não seja necessário, mas o civismo precisa ser alimentado para não morrer.

Falamos de civismo vivo, que se mostra na cidadania ativa e produtiva e não apenas em atos paternalistas que nada constroem e somente possibilitam o crescimento da idéia de um estado poderoso e ineficiente.
A bandeira nacional que se ergue nos momentos de festa ou de dor, paira no Parque da Independência como um grito de alerta aos que por ali passam que somos um povo livre, republicano e democrata.
O nosso símbolo renasce a cada três meses e este momento deve ser celebrado com alegria e entusiasmo para que a energia que brota do Ipiranga se estenda por todo o território nacional. A bandeira física se desgasta pelo sol, pela chuva e pelo vento e precisa ser substituída assim como a nossa fé na brasilidade que se desgasta pelas intempéries políticas e econômicas, precisa ser renovada.
No último 6 de junho, um pequeno grupo de cidadãos persistentes promoveu e celebrou a troca da bandeira, e este punhado de heróis lamentou a ausência de seus concidadãos que não enxergam neste gesto a possibilidade de renascimento do seu sentimento cívico e com isto alimentar crianças e jovens de valores essenciais à pátria.
Educadores, famílias e professores, deveriam preocupar-se com a valoração da memória histórica, pois é das lições do passado e vivência do presente que se ergue o futuro. Precisamos rememorar a biografia de nossos antepassados cujas ações pretéritas, permitem que respiremos a liberdade democrática dentro dos preceitos republicanos, cada um a seu tempo e possibilidades participou da construção do Brasil que vivemos.
Nossa nacionalidade passa por Anchieta, Tiradentes, Pedro I, Rondon, Miragaia, Senna… São tantos e tão pouco conhecidos…
Fica aqui um convite, ao final do trimestre de vida física da Bandeira Nacional será feita uma nova celebração, no dia 12 de setembro de 2015 (sábado), às 10h, no Monumento à Independência. Esperamos a sua presença, pois ela será mais um tijolo na construção do nosso Brasil, traga seus amigos e familiares, pois é da soma de individualidades que emerge a força da nação.

Profª. Edimara de Lima
Coordenadora Geral do Conselho Cívico e Cultural da Associação Comercial de São Paulo