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Trabalhador e Máquina – Qual será nosso futuro!!??

Não é de hoje que máquinas vêm substituindo o trabalho de seres humanos. No século 19 com a industrialização, prosseguindo no século 20 com avanços tecnológicos significativos, utilizados no setor agrícola, bancário e de manufaturação. Desde então, muitos trabalhadores migraram para a área de serviço, que também agora, no século 21, passa por expressivas mudanças, com a utilização de robôs como mensageiros em hotéis, por exemplo. Já existem estudos que demonstram que 47% de 702 profissões analisadas irão desaparecer. Pior, no curto prazo de 10 anos.

Nesse grupo estão escriturários, caixas de supermercados, contabilistas e operários de fábricas. A solução passa pela educação. Capacitar e qualificar as pessoas para um aprendizado contínuo, passa a ser, desde já, um pré-requisito para a manutenção de emprego e renda para este futuro tão próximo. Se isto não for observado, a tendência será de maior empobrecimento do País. Também o treinamento de trabalhadores pelas empresas representaria uma importante fonte de aperfeiçoamento e melhoria contínua, ganhando todos os envolvidos, contudo, tratando-se de Brasil, onde existe alta rotatividade de empregados, raríssimas empresas investirão nessa qualificação. O que sobra, trabalhos pontuais, ou temporários, que não representam garantia de desenvolvimento, quando muito, serve para a sobrevivência do trabalhador. A coisa é séria e o momento exige uma ação imediata da sociedade civil, dos governos, das empresas e dos sindicatos.

Reinaldo Garcia do Nascimento – advogado – consultor de relações sindicais – membro do escritório Guirão Advogados – r.garcia@guirao.com.br – www.guirao.com.br