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Alta do desemprego e a baixa qualificação profissional

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O desemprego no Brasil atingiu a taxa de 12,6%, no trimestre encerrado em fevereiro, ou seja, 13,1 milhões de pessoas estão desempregadas no País, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Minas Gerais, o índice de desemprego alcançou a taxa de 10,6%.
Em um cenário econômico incerto e em recuperação, o mercado de trabalho conta com um grande número de pessoas à procura de uma recolocação profissional; trabalhadores dedicados a manter suas posições; e por fim, organizações compostas por gestores e recrutadores muito exigentes e específicos quanto aos perfis profissionais, demandados por suas empresas.
Neste panorama o essencial é que trabalhadores empregados, ou desempregados saibam o que uma organização ou empresa querem dos mesmos. Para orientar estes profissionais quanto as habilidades e competências fundamentais para o desenvolvimento de suas carreiras, algumas atitudes e comportamentos devem ser adotados e colocados em prática.
O profissional atualizado deve ser altamente proativo, aberto a mudanças e ter inteligência emocional. Também é preciso que o trabalhador tenha o domínio sob novas tecnologias; comunicação fluente em pelo menos dois idiomas; dedicação no desenvolvimento de suas qualificações; capacidade de reconhecimento e resolução de problemas complexos; competência na gestão e coordenação de pessoas; aptidão na avaliação de dados e casos, e a posterior tomada de decisão; e a flexibilidade e agilidade cognitiva.
Sabe-se que o mercado de trabalho ainda sofre com o recuo econômico do País, mas as empresas estão à espera pela recuperação do crescimento para voltar a investir e contratar funcionários. Com a necessidade de redução de custos, escolha de projetos prioritários e a reestruturação de departamentos, por parte de empregadores nos últimos anos, houve por consequência, a diminuição do quadro de funcionários. No entanto, a partir deste ano, o âmbito empresarial está começando a prospectar a continuidade de seus projetos e a expansão de atividades, e este panorama acaba por favorecer a criação de novas vagas.
Uma considerável causa do desemprego atual, que abrange ampla parcela da população, é a necessidade de profissionais mais capacitados. Ressalto que existem vagas em aberto para diversos cargos em grandes empresas do País, mas que não são ocupados por falta de qualificação. É preciso investir mais em capacitação acadêmica e na especialização, para que a empresa almejada veja em seus potenciais funcionários, um possível colaborador.
Dados recentes de recrutamento apontam que, neste ano, haverá alta de contratações, principalmente, nas áreas de engenharia, finanças e contabilidade, jurídica, mercado financeiro, recursos humanos, seguros, tecnologia, vendas e marketing, entre outras.

Astrid Vieira, diretora e consultora da empresa Leaders HR Consultants
E-mail: luana@navescoelhobh.com.br